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Quantas vezes você já se deparou com o desejo de obter algo e percebeu que para conseguir teria um esforço envolvido?

Vamos pegar um exemplo de algo simples do dia-a-dia: para ter roupas limpas no guarda-roupa você precisar lavar, pendurar, recolher, passar e guardar. Pode ser que você diga “eu tenho alguém que me ajuda nisso, não preciso fazer”. Que ótimo! Ter ajuda é muito bom! Mas tem coisas que precisamos fazer por nós mesmos, certo? Independentemente do auxílio de outros. Principalmente quando isto envolve um objetivo pessoal, algo que só depende de você mesmo, como por exemplo, a entrada na universidade. Para isto, você precisa se submeter a um exame de vestibular, ENEM ou outra prova que o classifique para o curso desejado.

E como encontrar motivação para estudar por meses? Uma boa pergunta! Mas antes disso, acredito ser relevante  ter em menteporquê esta escolha é importante para você. Isso pode dar sentido a ações como acordar, estudar e se preparar para prova, diminuindo a distância entre você e aquilo que deseja.

E o tédio, a preguiça, a vontade de ficar no “nadismo”? Normalmente esses vêm acompanhados de pensamentos do tipo: “quando chegar mais perto dou um gás”, “só mais uma viagem com a turma não vai me atrapalhar”, “amanhã  começo estudando pra valer”. E se a cada novo pensamento você decide agir pelo impulso, pode se permitir vários momentos agradáveis e que no curto prazo dão muito prazer e afastam aquela sensação ruim toda vez que começa estudar. Dessa forma, o  ato de procrastinar pode estender-se e a distância entre você e seu objetivo só aumentar… difícil, pois na procrastinação você pode encontrar um mar de coisas prazerosas!

O que acontece no longo prazo se você continua a procrastinar? É provável que a frustração por não conseguir alcançar o que deseja apareça, ou a ansiedade tome conta frente a data limite que você tem. Também pode ser que você veja oportunidades passando ou até mesmo se veja indo na direção oposta do que gostaria de estar.

Mas e a motivação? Como encontrá-la? Quando se descobre um propósito no que se faz, a motivação não desempenha o papel principal, o mais importante passa a ser o compromisso que você assume, consigo mesmo,  frente ao seu objetivo. Você pode levantar para estudar motivado ou desmotivado para a tarefa; o ato de fazer o que é importante para você (mesmo que sem muita vontade) pode gerar satisfação, orgulho, sensação de dever cumprido e de quebra, deixar você mais próximo daquilo que quer alcançar.

Tá, mas não dá para deixar este momento mais apetitivo? Claro que sim!

Encontrar formas de estudar que sejam mais atrativas, com certeza vai fazer com que você estude mais ou ao menos com mais vontade. Arrumar uma mesa de estudos, com materiais novos e coloridos pode ser um estímulo, preparar um café ou chimarrão para acompanhar, reunir alguns colegas para discutir um texto, procurar vídeo aulas na internet sobre um tema podem ser coisas que favoreçam este momento.  O importante é experimentar e ver o que funciona para você. E lembre-se de presentear -se com algo agradável como recompensa por este momento!

Podemos escolher entre ficar parado, esperando que algo aconteça e caia no colo ou mover-se em direção ao que desejamos. O que você escolhe hoje?

Texto publicado originalmente em: http://terapiascontextuais.com.br/o-que-motiva-voce/