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Dificuldade nas relações, brigas, desentendimentos, dificuldade em se expressar e controlar suas próprias emoções… são problemas bastante comuns que provocam muito sofrimento. Às vezes, o manejo de emoções intensas é um desafio muito difícil de vencer sozinho, acarretando problemas interpessoais e dor emocional. A desregulação das emoções está presente em quadros de dependência química, depressão, transtorno bipolar, distúrbios alimentares e da personalidade.

Para auxiliar a aumentar um repertório de comportamentos mais adaptativos de como manejar as emoções, existe um programa de treinamento de habilidades, baseado na DBT.

Esta abordagem terapêutica enfatiza o equilíbrio entre aceitação daquilo que não se pode mudar e mudança do que é necessário, visando uma vida que valha a pena ser vivida.

Este treinamento tem como objetivo desenvolver 4 habilidades para auxiliar na regulação das emoções, e pode ser realizado em grupo ou individualmente:

• Consciência Plena: ensina a estar intencionalmente atento à sua vida no momento presente, aumentar o autoconhecimento e reduzir o estresse.
• Efetividade Interpessoal: estimula a pedir e a dizer não, manter sua posição e negociar para atingir o que deseja, cuidar das relações que valoriza, mantendo o autorrespeito. O intuito é dar subsídios para encontrar um ponto de equilíbrio e sair dos comportamentos polarizados (tudo ou nada).
• Regulação Emocional: propõem identificar, compreender e descrever as emoções. Diminuir a frequência das emoções não desejadas, diminuir a vulnerabilidade emocional e o sofrimento.
• Aceitação Radical: composto de dois pontos centrais: 
  •  tolerar o mal estar – visa ensinar novas possibilidades de como diminuir a intensidade emocional sem ter prejuízos para si e para as relações;
  • aceitar radicalmente a realidade como ela é, para reduzir o sofrimento por meio de aceitação dos fatos que não podem ser mudados e da disposição para experienciar de modo  consciente o que ocorre no momento.

         O Grupo Florir em Mim propõe trazer apoio e suporte emocional para mulheres que têm o sonho de gestar seu próprio filho e encontram obstáculos no caminho.

Foi pensado especialmente para as “Tentantes”. Um espaço de cuidado, compaixão e amor, em um ambiente propício para compartilhar suas experiências.

Já imaginou ter um espaço, entre mulheres, que passam pelas mesmas dificuldades que as suas?

Em breve mais informações! Quer saber mais? Entre em contato!

A supervisão é um recurso importante para os profissionais de Psicologia, especialmente para os iniciantes na profissão. A troca que acontece na supervisão favorece melhor entendimento dos casos e dá outras possibilidades de seguir com mais efetividade no trabalho.

Também auxilia para que o terapeuta desenvolva habilidades do modelo terapêutico que está se propondo a trabalhar. A supervisão que ofereço tem como base dois referenciais teóricos: Terapia Sistêmica e Terapias Comportamentais Contextuais.

A Terapia Familiar Sistêmica compreende os problemas em termos de sistemas de interação entre os membros de uma família, ou seja, indivíduo influencia e é influenciado por suas relações, e seus comportamentos estão associados aos diversos contextos em que está inserido.

O foco de intervenção se dá voltado ao processo dinâmico das interconexões dos membros da família, pontuando principalmente o modo como os padrões de interação sustentam um problema, ao invés da identificação das suas causalidades. Desta forma, entende-se que um sintoma pode possuir uma função de equilíbrio na família.

Quando se trata de atendimentos familiares a abordagem de escolha no meu trabalho é a Terapia Sistêmica, e as ferramentos das Terapias Comportamentais Contextuais vem com um recurso complementar. 

Nos atendimentos de casal ou individual, trabalho com as Terapias Comportamentais Contextuais, que são um conjunto de abordagens psicoterapêuticas que têm em comum o uso de estratégias fundamentadas na Ciência Comportamental Contextual.

Entre elas estão:

• FAP (Functional Analytic Psychotherapy – Terapia Analítico Funcional)
• ACT (Acceptance and Commitment Therapy – Terapia de Aceitação e Compromisso)
• DBT (Dialectival Behavioral Therapy – Terapia Comportamental Dialética)
• IBCT (Integrative Behavioral Couple Therapy – Terapia Comportamental Integrativa de Casal).

As Terapias Comportamentais Contextuais, também conhecidas como Terapias de Terceira Onda ou Terceira Geração, têm como centro a análise funcional da conduta clínica. Enfatizam a importância do contexto e as relações funcionais dos eventos psicológicos, assim como também a utilização de estratégias de mudança contextual e experiencial.

Estas terapias têm como características em comum: a relevância do conteúdo verbal, tomada de perspectiva, autoconhecimento e autocontrole, aceitação do sofrimento como condição humana e a busca pela identificação e clarificação de valores para se obter ações condizentes com o que é importante para o paciente.

Tem como ferramenta principal, a relação terapêutica para estimular o desenvolvimento maior flexibilidade psicológica.

O profissional que buscar supervisão não necessita ter conhecimento prévio de nenhuma destas abordagens.

Lecionar é uma forma de compartilhar o conhecimento teórico e prático adquirido ao longo dos anos de trabalho como Psicóloga Clínica, além da alegria de conhecer gente nova a aprender com elas! Dar aulas,  oficinas, workshops e palestras são atividades que me desafiam e trazem prazer. 

 Nos últimos anos tenho ministrando aulas em cursos de extensão e especialização em Terapia Sistêmica, assim como diversas aulas de Terapias Comportamentais Contextuais.

Tive a oportunidade de divulgar estas últimas para alunos da graduação em Psicologia, como professora convidada em algumas universidades: Unisinos, UFRGS, UFCSPA e Ibgen.